Recuperação e recomposição de áreas arenosas litorâneas degradadas: projetos, mudas e reflorestamento
A ação humana sobre os ecossistemas litorâneos vem se intensificando nos últimos anos, de tal forma que as comunidades vegetais encontradas nestas planícies arenosas (as chamadas "restingas") correm risco de extinção.
As áreas de maior densidade populacional no Brasil localizam-se justamente na costa atlântica, gerando um forte impacto ambiental sobre Flora e Fauna. Além disso, existe uma crescente pressão imobiliária e industrial sobre estas áreas, cujo valor econômico é bastante elevado.
E, especialmente nos últimos anos, devido às enormes transformações pelas quais passa o Estado do Rio de Janeiro, esta pressão atingiu níveis críticos. Com a proximidade dos megaeventos Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos 2016, as exigências e legislações ambientais estão se tornando cada vez mais específicas. Órgãos como o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio-Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) vêm aplicando autos de infração com pesadas multas que podem ser convertidas em medidas compensatórias.
Dentro deste contexto, surge o Viva Restingas, um viveiro altamente especializado na biodiversidade destes ambientes. Nossa filosofia é produzir o maior número possível de espécies, dando especial atenção àquelas de produção mais difícil. Mudas de sapotiaba (Sideroxylon obtusifolium), guriri (Allagoptera arenaria), feijão-da-praia (Sophora tomentosa) e pitangão (Eugenia neonitida) são presenças constantes em nossos estoques.